Gameplay Matéria no Olhar Digital
"Todo mundo que assiste, joga. Sempre tem o pessoal que segue quando entramos em algum lugar para jogar multiplayer", diz DENIS SNIDER, PRODUTOR DE CONTEÚDO
A maioria dos canais de “gameplay” tem vídeo sobre tudo: informações sobre games, gente que detona games inteiros para ensinar macetes, “previews” de jogos novos e, principalmente, humor e diversão.
"O que eu realmente sei fazer é fazer as pessoas rirem", afirma MARCO GOMEZ, PRODUTOR DE CONTEÚDO.
Além do amor pelo videogame, Marco e Denis têm outra coisa em comum. Os dois são produtores de conteúdo sobre games. Para produzir material, eles jogam online com amigos e dão muita risada, se divertem e falam bobagem. E, por incrível que pareça, aqui no Brasil, é disso que o público do gameplay gosta.
"O pessoal curte game, mas também gosta do nosso humor, porque é um humor gamer, com piadas relacionadas. Mas eles abacam consumindo mais como entrenimento que como pesquisa. Aquele público que segue o Detonadista, por exemplo, está atrás da informação sobre o jogo. Mas a maior parte consome para dar risada", afirmam os produtores.
O YouTube é a principal plataforma de distribuição desses conteúdos; vídeos muitas vezes bastante longos de gente jogando videogame e comentando – ou simplesmente tirando o maior sarro. O volume de acesso é bastante grande, o que, consequentemente, virou potencial para esse pessoal fazer uma graninha extra no final do mês.
A questão é que para ganhar dinheiro com isso, o produtor precisa ser afiliado a alguma rede que detenha os direitos de uso de imagem de games. Isso sem contar os contatos com agências e anunciantes para canais de jogos – que, cá entre nós, é o que traz grana para vídeos no YouTube: publicidade. E para se aliar a alguma dessas “networks”, o conteúdo precisa ser bom e, lógico, ter audiência.
No Brasil, este fenômeno cresceu muito rápido e teve um “boom” entre meados de 2011 até o ano passado. Hoje essa febre passou; o público que consome esse tipo de conteúdo online é menor, porém estável e fiel.
"Teve um boom enorme no final do ano passado e teve gente que resolveu a vida com dinheiro no YouTube, mas agora está diminuindo porque a galera vai enjoando e modinha do gamply já passou", explica DENIS SNIDER, PRODUTOR DE CONTEÚDO.
Agora, para manter esse público fiel interessado nos novos vídeos publicados periodicamente, a saída é inovar, criar novos formatos e reinventar. Não por acaso, a principal estratégia dos dois veteranos nesse assunto é a transmissão ao vivo – no caso do gameplay, mais conhecida como “livestream”. Acredite se quiser, mas, recentemente, para finalizar um jogo de RPG, Denis passou duas noites em claro jogando e transmitindo tudo em tempo real.
Marco também aposta no “ao vivo”, mas principalmente pela possibilidade de interagir com seu público.
"O cara te manda uma pergunta no Twitter e você o responde na hora. Ele pede a opinião ou pede alguma coisa específica e tem influência. Interagir com o público é maravilhoso", complementa MARCO GOMEZ.
Interessante é que muita gente se arriscou no “gameplay” por aqui; alguns deram certo e, assim como o Marco e o Denis, continuam na ativa. Outros aprenderam com os jogos e começaram a produzir outro tipo de conteúdo. Se você quiser conhecer os canais desses dois caras pra lá de divertidos e engraçados, acesse os links acima. Ah, e se você, por acaso, for mais um adepto, conte pra gente, o que tem de mais legal nesses vídeos e transmissões? Acesse e participe.
Para saber mais Fonte: Olhar Digital
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